SÃO PAULO – A maioria das empresas gasta mais de R$ 1 mil com a compra de produtos e serviços para tentar se adequar ao Sped (Sistema Público de Escrituração Digital). A informação é do IOB Folhamatic e faz parte de uma recente pesquisa sobre o tema.
De acordo com os dados apurados, 34% da amostra consultada pelo estudo afirma investir, anualmente, de R$ 1 mil a R$4.999 em recursos para essa finalidade. Já outros 40% investem mais de R$ 5 mil em adequações para atender o Sped.
“O que se observa é que volumes consideráveis são destinados a geração e entrega das obrigações e não à prevenção dos problemas que refletem no Sped. Os movimentos visam a contratação de consultorias, desenvolvimentos sistêmicos, aquisições de aplicativos, entre outros”, detalha o estudo.
A mais difícil
Hoje, a EFD Contribuições é tida como a mais problemática entre as empresas, segundo 52% das companhias consultadas. Segundo as mesmas, os problemas desta delcaração costumam variar entre os sistemas e tecnologia disponíveis (37%), os processos (25%) e as pessoas que operam os sistemas (19%).
“Acredita-se que a EFD PIS/COFINS seja a obrigação onde os entrevistados encontram maior dificuldade por ser uma obrigação relativamente nova”, informa a pesquisa.
Ao que parece, as dúvidas na entrega de tal documento se devem também aos movimentos não provenientes do SPED Fiscal como, notas de serviços tributadas pelo ICMS e créditos originários do ativo imobilizado.
“As empresas também não podem confiar no PVA para validação do arquivos, pois, até o momento, a receita não liberou uma versão do programa validador específico para essa obrigação, o que gera maiores dúvidas sobre o conteúdo dos arquivos”, diz o estudo.
Mais documentos
Outro documento que também tem causado problemas para 19% dos consultados é a FCONT (Controle Fiscal Contábil de Transição). Já a EFD ICMS/IPI, apareceu com apenas 13% das citações.