SÃO PAULO – O governo uma inflação de 4,5% para o fim de 2013, no acumulado em 12 meses, com margem de 2% — ou seja, poderia terminar o ano entre 2,5% e 6,5%. Esta previsão se confirmou nesta quinta-feira (7) com a divulgação mensal do índice de 4,38%, igual ao registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa foi de 5,84%.
Para o coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV),professor Emerson Marçal, o ano termina com a inflação entre 5% e 6%, e deverá seguir assim em 2014. “O Banco Central terá um desafio para reduzir este percentual de inflação. Algumas alternativas para alcançar a meta seriam rever a política fiscal ou desonerar alguns produtos”, explica.
Em outubro, o IPCA registrou 0,57%, maior taxa desde fevereiro deste ano, quando foi observada alta de preços de 0,6%. As taxas tinham sido 0,35% em setembro deste ano e 0,59% em outubro do ano passado. O dado foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou “um bom resultado” o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,57% registrado em outubro. Segundo ele, a taxa ficou abaixo da expectativa do mercado.
Os alimentos responderam por quase metade da inflação de outubro, com alta de 1,04%. Já os transportes, com variação de 0,17%, contribuíram evitar um índice mais alto de inflação.